Precisamos respeitar e proteger os ciclistas

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Segurança é o maior desejo de todos que pedalam, seja por esporte ou como meio de transporte. E não dá pra ficar só nas palavras. Quem está guardado pela armadura do carro tem como obrigação proteger quem está se equilibrando sobre duas rodas. A distância de segurança é fundamental nessa relação. 1,5 metro é a margem que OBRIGATORIAMENTE deve ser obedecida.

O ciclista não está atrapalhando a fluidez do trânsito, ele é parte dele. E parte muito importante, pois representa um carro a menos no engarrafamento, uma vaga desocupada a mais no estacionamento, menos poluição, mais exercício físico e mais qualidade de vida. Jogar o carro pra cima, empurrar, tirar um fino são atitudes criminosas que merecem punição exemplar.

Lei das Ciclovias
Como deputado distrital, criei a Lei das Ciclovias (Lei 4397/2009), que obriga o governo a investir no chamado sistema cicloviário do DF. Depois da lei, foram criadas ciclovias e ciclofaixas em vários pontos do DF, além de bicicletários, que também são importantíssimos. Foi um passo importantíssimo para a mobilidade urbana no DF, mas ainda estamos muito distantes do ideal na questão da infraestrutura. Cobrar investimentos é nossa obrigação, seja como representantes da população, contribuintes ou ciclistas.

Consciência
A consciência é a base dessa relação que sempre existirá, mesmo quando já tivermos ciclovias e ciclofaixas cortando todas as principais vias da cidade. Uma atitude importante está na ação dos grupos de ciclistas, que estão cada dia maiores e mais organizados. Eles não só organizam pedais, como discutem problemas enfrentados nas cidades. Pedala Recanto, Pedala Planaltina, Pedala Gama e tantos outros. Cada novo ciclista é mais voz em defesa da causa. É mais um defensor na família, no trabalho, nas ruas.

É importante lembrar que na bicicleta a sua frente está um filho, uma mãe, um pai, uma irmã, um irmão… Garantir que ele volte pra casa com segurança depende de você também.